Especial

Os avanços da tecnologia devem se atentar à dignidade humana

Com preocupação, Igreja disponibiliza plataforma com ensinamentos

A tecnologia permeia quase todos os aspectos da vida moderna e globalizada. Foram criados, por exemplo, smartphones equipados com aplicativos inovadores que facilitam a rotina, televisões inteligentes com acesso à internet e até mesmo robôs que realizam tarefas de limpeza. Além disso, a inteligência artificial surpreende ao replicar habilidades da mente humana, entre uma ampla gama de produtos disponíveis no mercado.

Diante da globalização tecnológica que o mundo vive, é necessário um espaço de informação segura. Por isso, uma empresa norte-americana de tecnologia com sede em Roma oferece uma nova ferramenta católica de inteligência artificial, com o propósito de ajudar as pessoas a conhecer o Magistério.

A plataforma Magisterium AI, como o próprio nome indica, é alimentada com documentos do Magistério Eclesial, tornando o ensinamento da Igreja Católica acessível a todos. Ela utiliza tecnologia de inteligência artificial, como a usada pelo ChatGPT, para fornecer informações aos usuários sobre tudo relacionado à doutrina católica, incluindo os ensinamentos e o direito canônico.

Ao contrário de outros programas de IA que têm acesso a vastas faixas de dados em constante evolução, as informações usadas pelo Magistério AI são limitadas a documentos oficiais da Igreja e são cuidadosamente selecionadas.

Para o diretor-geral da Catholic Link, Mauricio Artieda, a plataforma é um avanço e se expande a cada dia. Mas, apesar de todas as potencialidades desse recurso, o aumento do uso das tecnologias é uma preocupação atual do Papa Francisco. No início deste ano, durante o 57º Dia Mundial da Paz, o Santo Padre fez um chamado para a população mundial refletir sobre os impactos que as novas tecnologias, especialmente a Inteligência Artificial, podem ter na vida das pessoas e da sociedade a médio e longo prazo.

Para o Papa Francisco, “a inteligência artificial está na raiz da mudança de época que estamos vivendo. A robótica pode tornar possível um mundo melhor se estiver unida ao bem comum. Porque se o progresso tecnológico aumenta as desigualdades, não é um progresso real. Os avanços futuros devem estar orientados para o respeito pela dignidade da pessoa e da Criação. Rezemos para que o progresso da robótica e da inteligência artificial esteja sempre a serviço do ser humano”.


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