Presépio: a representação da humildade de Jesus Cristo

Saiba mais sobre a origem e o significado da simbologia natalina

É tempo de celebrar a chegada do Menino Jesus. Como forma de simbolizar esse momento, é muito comum que se monte o presépio. Mas, você conhece a origem e o significado da montagem feita com várias peças, que representam o nascimento de Jesus Cristo?

Pe. Carlos Gomes, pároco da Catedral Metropolitana em Goiânia, explica que o presépio tem sua origem no século XIII, na Itália, com Francisco de Assis, aquele que melhor se identifica com a humildade e pobreza. “Ao falar do presépio, nos vem a ideia de curral, do ambiente onde as vacas são recolhidas. Imaginem que o Menino Jesus, filho de Deus, nasceu em presépio, no estábulo onde as vacas ficavam, onde se abrigavam”, acrescenta.

Então, São Francisco de Assis, na noite de Natal, para sua pregação e com a autorização do Papa, decidiu montar um cenário. Uma vez que o Papa autorizou a montagem desse cenário, São Francisco usou a Imagem do Menino Jesus, rodeado de bois, dos Reis Magos, de modo que isso repercutiu de maneira tão significativa em toda a sociedade europeia, especialmente a italiana. Assim, as nobres famílias da época, em pouco tempo, começaram a montar também presépio em suas casas.

No presépio, o Menino Jesus fica ao centro, na manjedoura. Ao redor, vários outros personagens bíblicos ajudam a contar a história daquele momento cristão. “O personagem principal do presépio é Jesus Cristo, que nasce, mas nós também temos os Reis Magos que foram oferecer seus presentes como ouro, incenso e a mirra. Também, na cena de presépio, tem alguns bois, camelos em algumas representações, pois no lugar dos animais, normalmente a pessoa não vai, ainda mais o filho do rei, de alguém importante na sociedade, jamais pisaria o pé em um estábulo, no local onde moram os animais. Jesus, sendo filho de Deus, dono de todas as coisas, se faz presente no presépio”, reforça o religioso.

Como manda a tradição, o presépio deve ser montado no primeiro domingo do Advento, ou seja, entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro, com exatamente quatro semanas antecedendo o Natal.


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