Especial

João Batista Scalabrini e Artêmides Zatti são declarados Santos

Papa Francisco celebrou a canonização de Giovanni Battista Scalabrini e Artêmides Zatti, no Vaticano

IMAGEM: Agência Santo Afonso

A Praça de São Pedro, no Vaticano, foi o local da canonização de mais dois Santos para a Igreja Católica no último domingo, 9 de outubro. O bispo João Batista Scalabrini, fundador dos Missionários de São Carlos Borromeu e das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu Scalabrinianas e o salesiano Artêmides Zatti foram elevados aos altares de Deus.

Dom João Batista Scalabrini nascido  em Fino Mornasco, região da Lombardia na Itália, no dia 8 de julho de 1839. Foi sacerdote em 30 de maio de 1863; professor e reitor do seminário diocesano S. Abbondio. Tornou-se pároco de San Bartolomeo em 1870, foi ordenado bispo em Roma em janeiro de 1876. Seu ministério atuou diretamente com os migrantes. Entre os anos de 1850 e 1900, foram milhões de europeus que deixaram seus lares e pátria em busca da sobrevivência. Para eles o Bispo criou a Casa dos Migrantes. Faleceu em 1º de junho de 1905.

Artêmides Zatti nasceu no dia 12 de outubro de 1880, em Boretto, em uma província na Itália. Desde pequeno foi habituado ao trabalho e ao sacrifício. Aos nove anos já ganhava seu salário como trabalhador braçal. Devido a pobreza da família, emigraram para a Argentina. No país, conheceu os Salesianos. Dedicando grande parte do seu tempo na paróquia, visitava doentes, acompanhava funerais e ajudava nas missas. Com tanta dedicação, sentiu o seu chamamento para tornar-se salesiano. Zatti faleceu no dia 15 de março de 1951.

Colocar a fraternidade antes da rejeição

Nesta segunda-feira, 10 de outubro, o Papa Francisco encontrou-se com peregrinos que participaram da canonização de João Batista Scalabrini, no último domingo. O Santo Padre destacou a importância de ter o estilo de uma gratuidade generosa.

“”Para aumentar a fraternidade e a amizade social, somos todos chamados a ser criativos, a pensar fora dos esquemas. Somos chamados a abrir novos espaços, onde a arte, a música e o estar juntos se tornam instrumentos da dinâmica intercultural, onde podemos saborear a riqueza do encontro das diversidades”, disse ainda o Pontífice, acrescentando:

Por isso, exorto vocês, missionárias e missionários scalabrinianos, a sempre se inspirarem em seu Santo Fundador, pai dos migrantes, de todos os migrantes. Que seu carisma renove em vocês a alegria de estar com os migrantes, de estar a seu serviço, e de fazê-lo com fé, animados pelo Espírito Santo, na convicção de que em cada um deles encontramos o Senhor Jesus. Isso ajuda vocês a terem o estilo de uma gratuidade generosa, a não poupar recursos físicos e econômicos para promover os migrantes de forma integral; e também ajuda vocês a trabalhar na comunhão de propósitos, como uma família, unida na diversidade.

“Que a santidade de João Batista Scalabrini “nos contagie” o desejo de sermos santos, cada um de forma original e única, como nos fez e nos quer a fantasia infinita de Deus. Que a sua intercessão nos dê a alegria e a esperança de caminharmos juntos em direção à nova Jerusalém, que é uma sinfonia de rostos e povos, em direção ao Reino da justiça, fraternidade e paz”, concluiu o Papa.

Com informações do Vatican News


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