Nesta segunda-feira, 24 de outubro, Goiânia completa 89 anos. A Igreja Católica teve grande participação na fundação da capital. Na década de 1930, Goiás estava em desenvolvimento, e para a criação de Goiânia foi necessário unir esforços. Dom Emanuel Gomes de Oliveira, arcebispo de Goiás na época, foi convidado pelo então Governador, Pedro Ludovico Teixeira, para presidir a comissão que deveria escolher o local da nova capital, e deu o seu parecer positivo.

A comissão, chefiada por Dom Emanuel, indicou quatro cidades: Bonfim, Pires do Rio, Ubatan e Campinas. Dom Emanuel posicionou-se para que fosse escolhida Bonfim, mas Pedro Ludovico preferiu Campinas, por ser a região central na parte mais povoada do Estado.

Em 27 de maio de 1933, foi celebrada a primeira missa pelo padre redentorista de Campinas, Pe. Conrado Kolman; e a segunda, celebrada por Pe. Agostinho Polster, no lançamento da pedra fundamental da nova cidade, em 24 de outubro.

História da Igreja Católica em Goiânia

O Congresso Eucarístico de Goiânia foi uma iniciativa da Arquidiocese de Sant’Ana de Goiás para celebrar seu bicentenário e o 25º aniversário de sagração episcopal do arcebispo, Dom Emanuel Gomes de Oliveira. O evento eclesial aconteceu entre os dias 3 e 6 de junho de 1948, na Praça Cívica, em Goiânia. Foi celebrado com a imagem do Divino Pai Eterno, vinda de Trindade (GO).

O congresso constituiu uma manifestação pública importante da Igreja Católica em Goiás para reafirmar sua presença na sociedade. Os eventos realizados evidenciaram a força da instituição.

Goiânia

A capital de Goiás é uma das maiores cidades do país, é conhecida como o município com mais área verde por habitante do Brasil. Na década de 30, Goiânia foi a primeira cidade brasileira planejada, para abrigar 50 mil pessoas, onde hoje vivem mais de 1 milhão de goianos. Com arquitetura Art Déco, tornou-se o maior patrimônio desse estilo na América Latina.  Parabéns, Goiânia!

Com informações do Arquivo do Instituto de Pesquisa e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC)