Especial

Covid-19: nova onda está causando aumento da doença no Brasil

Número de casos segue crescendo no país e preocupa para as festas de fim de ano

Reprodução / freepik

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou um aumento de testes positivos para a Covid-19 nas últimas semanas. O que acende um alerta nos médicos e infectologistas do país, e reforça a necessidade de incrementar as taxas de vacinação e uso de máscaras.

“A covid-19 é causada pelo vírus da SARS-CoV-2, ele tem como característica a capacidade de mudar. Essa mutação faz com que o vírus escape dos antivírus provocados pela doença e vacina. Causando doenças em onda”, explica o médico infectologista Marcelo Daher.

As duas grandes ondas da Covid-19 foram registradas entre os anos de 2020 e 2021, ápice dos casos e mortes. Outros dois picos da doença, com a cepa Ômicron, ocorreram entre dezembro de 2021 e janeiro deste ano. Atualmente, estamos vivendo o segundo momento desse pico. Graças à vacina e também da própria mutação do vírus, os sintomas da doença são leves, sem o aumento exagerado de internações.

De acordo com o infectologista, o vírus se tornou menos agressivo, com menos capacidade de agressão pulmonar. “Hoje, temos hoje uma doença mais branda. Com menos internação hospitalar”.

Em março deste ano, a Organização Mundial da Saúde, OMS, apontou que 90% da população mundial estava vacinada contra a Covid-19. Mesmo assim, os vacinados voltaram a se contaminar. “Pessoas que têm vários históricos de Covid, são características do próprio vírus. É como a gripe, veio para ficar. A não ser que tenhamos uma vacina que erradique o vírus. Mas tudo leva a crer, pela mutação do vírus, que vamos ter de conviver com a Covid-19″, relata o médico.

É extremamente importante o gerenciamento de risco pelos idosos e pessoas com comorbidade. “Os grupos continuam os mesmos. As pessoas da terceira idade costumam ser os mais atingidos, além das que possuem comorbidades. Devemos entender que é necessário o gerenciamento de riscos e usar máscaras. Evitar ambientes fechados e aglomerações, e realizar testagens sempre que achar conveniente”, finaliza Marcelo.


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