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Com tantos afazeres diários nossa saúde mental vai se desgastando. Gerando um desequilíbrio emocional com constantes mudanças de humor e de reações desproporcionais a imprevistos e acontecimentos negativos no dia a dia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o conforto mental é necessário para o indivíduo realizar as suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.

De acordo com a psicóloga Rejane Ferreira, o desequilíbrio emocional é apenas a ponta de um iceberg. “No momento em que a pessoa explode, mesmo diante de algo considerado pequeno, é porque dentro da pessoa já estava acumulando detritos que levam ao esgotamento mental”, informa a especialista.

Os sintomas do desequilíbrio emocional estão ligados em muitos casos ao extremo, ou seja, pessoas que representam situações e aquelas que são muito emotivas. O importante é entender o que cada situação ensina, “a vida não é igual uma fita, que pode ser rebobinada. Então, é importante conhecer os seus sentimentos e avaliar as ações antes que o leite entorne”, explica a psicóloga.

Rejane esclarece que o momento vivenciado mostra pessoas que não conseguem lidar com as frustrações. Crianças e adolescentes que já são imediatistas, e precisam entender que a vida adulta nem sempre é do jeito que se deseja. A vida real é bem diferente da vida digital que muitos vivem, sendo importante conduzir o emocional.

Para sair do estado de desequilíbrio emocional a psicóloga indica que é “preciso ter maturidade para entender que todos são diferentes, e que está dentro de cada um a força de fazer tudo aquilo que deseja, sem depender sempre do próximo. Administrar e lidar melhor com as expectativas para criar um convívio melhor com as outras pessoas”.

As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas e, em muitos casos, é importante buscar uma ajuda especializada. O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza o projeto “Rede de cuidados em Saúde Mental” por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), precisando, procure atendimento em uma unidade do seu município.

E não se mantenha em isolamento, o convívio com a família e a comunidade da Igreja podem sempre ajudar.