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Dados de um estudo internacional do HBSC (grupo de estudos que analisa o comportamento de saúde em crianças em idade escolar), mostram que os jovens nunca beberam tão pouco. A geração Z – nascida entre a segunda metade dos anos 90 até o início da década de 2010 – é a mais sóbria de todos os tempos. No geral, apenas 8% bebem álcool toda semana, um terço dos que tinham a mesma idade em 2006.

De acordo com a nutricionista Janaína Macedo, a queda no consumo de álcool por parte desta geração é muito positiva. “São jovens que já nasceram conectados. Com novos desafios em um futuro próximo, se preocupam mais com a saúde. É uma geração mais consciente, que busca a sobriedade”, conta a nutricionista.

A pesquisa mostrou que cerca de 76% dos jovens acreditam que tomar cinco ou seis drinques em um fim de semana pode causar “muitos problemas”. Devido a tantas informações nos meios tecnológicos, os jovens são conscientes das toxinas que o álcool gera no organismo. Além do consumo exagerado estar ligado a doenças autoimunes e câncer.

De acordo com a nutricionista, a “OMS estipula uma quantidade ‘saudável’ da ingestão de álcool, sendo 15 ml por quilo para mulher, e até 30 ml para o homem durante o fim de semana. A geração anterior a Z era acostumada a ir para as festas e se embriagar, a atual é consciente até que a quantia considerada “saudável” faz mal a longo prazo”, explica Janaína.

É comprovado atualmente que o consumo de bebidas alcoólicas estão relacionadas a gordura no fígado, pré-diabetes e diabetes. Doenças autoimunes começam a se expressar como o câncer de esôfago, estômago e intestino. Todos que consomem álcool sabem quando estão passando do ponto, pois o corpo responde de uma maneira muito expressiva quando não está normal.

Independentemente de ser da geração Z ou não, quem deseja reduzir a quantidade do consumo de álcool deve mudar os maus hábitos. “Substituição é a mudança de hábito, ao sair com os amigos controle a quantidade da ingestão de álcool, e inclua água com gás e limão entre cada copo de bebida alcoólica”, finaliza a especialista.