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Obsessão X Compulsão: entenda o que são e aprenda a identificar os principais sintomas

“Todas as compulsões são tratadas, levando a pessoa a ter uma vida normal”, diz psicóloga

Reprodução / Shutterstock

A compulsão é o quarto diagnóstico psiquiátrico mais comum no mundo. Em linhas gerais, a obsessão caracteriza-se por pensamentos intrusivos, repetitivos e persistentes que provocam inquietação e mal-estar, enquanto que a compulsão manifesta-se por comportamentos ou ações que a pessoa se sente impelida a executar e que tem muita dificuldade em controlar.

Segundo a psicóloga Rejane Sbrissa, uma das compulsões mais comuns é a compulsão alimentar, e com a pandemia os casos aumentaram. “Nos dois últimos anos estamos vendo um aumento do número de obesos, muito se deve a pandemia da Covid-19, que deixou as pessoas ansiosas”, conta a psicóloga.

As origens das perturbações são diversas e estão relacionadas com a história de vida de cada um. Por vezes, apresentam-se na infância e perpetuam-se até a fase adulta. Perante situações adversas do cotidiano as obsessões e as compulsões podem aumentar progressivamente.

Os sintomas devem ser observados pela própria pessoa, “estamos vivendo uma correria o tempo todo, mesmo assim é importante a autoanálise. Observar os comportamentos diários ligados à alimentação, que são perceptíveis ao colocar uma roupa e ela não servir. Mas os vícios vão além; desde compras, álcool, jogos, e dos mais variados tipos”, relata a especialista.

Ainda que os comportamentos possam ser muito diversos, a manifestação deles está relacionada com uma necessidade de descarregar a ansiedade, mesmo que esta não seja visível e a pessoa não perceba. Afetando a saúde mental e física.

De acordo com a psicóloga, todas as compulsões são tratadas. Ao perceber em qual área da vida está o descontrole, “procure um profissional para tratar e viver uma vida normal e saudável longe da compulsão”, finaliza Rejane.

Veja quais são os sintomas mais frequentes do problema:

  • Dificuldade para controlar a própria vontade;
  • Alívio no momento em que cede a essa vontade;
  • Culpa e vergonha depois dos episódios compulsivos;
  • Mentiras sobre o comportamento;
  • Irritação quando não consegue praticar o ato compulsivo;
  • Pensamento obsessivo sobre o assunto;
  • Utilização massiva da palavra “preciso”.


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