É importante aprender a valorizar as qualidades sem gerar cobranças excessivas
A autoestima é a construção da nossa imagem ao longo dos anos, por isso, muitos fatores contribuem para uma pessoa ter uma autoestima boa ou ruim. Principalmente a opinião dos outros, que muitas vezes vem em forma de feedback, um toque ou apenas um comentário.
A psicóloga Geici Martins explica que, em muitos casos, o ambiente onde a pessoa vive favorece a baixa autoestima. “Ao longo dos anos vamos internalizando as famosas ‘dicas’ de familiares, amigos, colegas e até desconhecidos. Levando a opinião dos outros a ser a nossa”.
Quando se fala em autoestima da mulher, logo lembramos de aparência. São exigências, como estar sempre bonita, bem arrumada e feliz, que não são feitas para os homens, que afetam o amor-próprio feminino. O excesso de cobrança, leva mulheres a querer competir entre si, esquecendo da sororidade e cumplicidade que é preciso ter para com as outras.
“Os padrões de cobranças estão tão altos nos últimos anos, chegando por vezes a ser inatingíveis na questão da beleza. Mesmo essa sendo relativa em vários lugares do mundo, existe um padrão, principalmente, para a mulher que se compara. Causando uma desconexão, julgando apenas uma parte da pessoa e não do todo”, informa Geici.
A baixa autoestima deixa a pessoa insegura, com medo de realizar sonhos, iniciar novos projetos ou manter as relações interpessoais. Ter uma boa autoestima também não é tarefa fácil, ainda mais com as belas imagens das redes sociais disponíveis. O primeiro passo é reconhecer que não está se amando da forma correta, e modificar algumas atitudes.
De acordo com a psicóloga, são quatro os pilares que devem ser analisados. A autoimagem, que é como você se vê; o autoconceito, que é o que você pensa sobre si; a autoeficácia, o quanto você acredita em si; e por último o autorreforço, que é o autocuidado consigo mesma.