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Número de mortos no terremoto na Turquia e na Síria passam de 5 mil

Esse foi o pior terremoto desde 1939 na região

Reprodução / Reuters – Umit Bektas

O terremoto de magnitude 7.8 na segunda-feira (6), deixou até o momento 3.432 mortos na Turquia. Os feridos são 21.103, os prédios destruídos chegam a 5.775. Na Síria, o número de mortos está em 1.598, e cerca de 1.450 feridos.

De acordo com as informações de emergências da Organização da Saúde para a Europa, o número de mortos pode subir para mais de 20 mil durante as buscas por sobreviventes nos escombros.

Vários países enviaram equipes para ajudar nos esforços de resgate. Devido a tremores secundários e às estruturas instáveis, as buscas são consideradas perigosas.

Na província de Hatay, a sudoeste do epicentro do terremoto, as autoridades dizem que cerca de 1.500 prédios foram destruídos e muitas pessoas relataram que parentes ficaram presos sob os escombros sem ajuda ou chegada de equipes de resgate.

O terremoto, que teve como centro uma região no sudeste da Turquia, fez com que moradores de Damasco e Beirute corressem para as ruas e foi sentido até no Cairo. A organização de ajuda médica Médicos Sem Fronteiras confirmou que um de seus funcionários estava entre os mortos depois que sua casa na província de Idlib, na Síria, desabou.

Na província de Hatay, na Turquia, milhares de pessoas se abrigaram em centros esportivos ou salões de feiras, enquanto outras passaram a noite do lado de fora, enroladas em cobertores ao redor de fogueiras. Um navio da Marinha atracou na manhã desta terça-feira (7) no porto da província de Iskenderun, onde um hospital desabou, para transportar sobreviventes que precisam de cuidados médicos para a cidade vizinha de Mersin.

O terremoto acumulou mais miséria em uma região que passou por um tremendo sofrimento na última década. Do lado sírio, a área afetada é dividida entre o território controlado pelo governo e o último enclave controlado pela oposição do país, cercado por forças do governo apoiadas pela Rússia. A Turquia é o lar de milhões de refugiados da guerra civil síria. No enclave controlado pelos rebeldes, centenas de famílias permaneceram presas nos escombros, disse a organização de emergência da oposição conhecida como Capacetes Brancos em um comunicado. A área abriga cerca de 4 milhões de pessoas deslocadas de outras partes do país pela guerra. Muitos vivem em prédios já danificados por bombardeios militares. Centros médicos sobrecarregados rapidamente se encheram de feridos.

*Com informações de Agências de notícias


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