Especial

Faculdade Católica do Amazonas: um dos frutos do Sínodo para a Amazônia

Continuidade a uma formação teológica integral, pastoral e missionária

Reprodução: Arquidiocese de Manaus

A Faculdade Católica do Amazonas iniciou seu primeiro ano letivo completo. Continuando o trabalho realizado pelo instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES), no último dia 6 de fevereiro a instituição deu início aos trabalhos que pretendem contribuir com a formação da Igreja do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), num contexto amazônico, seguindo a bússola da caminhada da Igreja da Amazônia.

O diretor-geral da Faculdade Católica do Amazonas, padre Joaquim de Souza, relata que os trabalhos desenvolvidos na faculdade são importantíssimos para a Igreja. Pois esta, preocupa-se com a formação do laicato e dos futuros padres. Por isso, fornece continuidade a uma formação teológica integral, pastoral e missionária; além de buscar caminhos de diálogo, inserindo-se na vida das diversas comunidades amazônicas.

Após o Sínodo da Amazônia que ocorreu em 2019, em que autoridades religiosas se encontraram para refletir e buscar caminhos para as realidades eclesiais e sociais na Pan-Amazônia; a faculdade surgiu como resposta na busca de novos caminhos para a evangelização do povo amazonense. Especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno.

Padre Joaquim esclarece que a faculdade está com bacharelado nos cursos de “teologia e filosofia, e em 2024 será incluído o de Ciências da Religião”. Ele conta também que entre os seminaristas das diversas dioceses e prelazias “existem muitos indígenas”. São oferecidos também cursos de extensão, como: espiritualidade, dança e mística Amazônica, teologia política, desenvolvimento sustentável, e catequese.

Para o segundo semestre, está previsto o curso História da Igreja e Liturgia. “É um ano de muita esperança, com propostas bem claras de parceria com a Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, para realizar intercâmbios. Nos unimos em uma grande rede para dar respostas rápidas para todos os países que estão envolvidos”, explica o padre Joaquim.

O território da Amazônia é muito amplo, “assim, estamos trabalhando em um caminho conduzido pelo diálogo entre a espiritualidade cristã e as cosmovisões indígenas para poder atuar em um maior raio e atender o maior número de pessoas”, finaliza o diretor-geral da faculdade.

Entre os principais objetivos da nova faculdade está o da dedicação ao estudo da realidade amazônica, sendo um espaço de diálogo interdisciplinar, inter-religioso, intercultural e ecumênico, em busca de novos caminhos para uma ecologia integral.

 


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