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Cardeal Marengo: Papa cativou a todos na Mongólia

Prefeito apostólico da capital do país afirmou que testemunho e discursos do Pontífice o fizeram próximo ao povo mongol

Reprodução: Vatican Media

Da redação, com Vatican News

O prefeito apostólico de Ulaanbaatar – capital da Mongólia, Cardeal Giorgio Marengo fez um balanço da 43ª viagem apostólica do Papa Francisco. A visita ao país do leste asiático foi concluída na segunda-feira (4).

O Santo Padre foi definido como “peregrino da paz”. Segundo Marengo, muitos ficaram impressionados com as palavras do pontífice, que exaltou a beleza e o valor da história e do povo mongol. E destacou ainda a mensagem para o mundo e os países vizinhos: “ele mostrou que nem tudo é determinado apenas pela lógica do cálculo, do poder, da prevaricação”.

Após a passagem do Pontífice pelo país, o sentimento é de satisfação. Os dias do Santo Padre na Mongólia deram “grandes resultados” para o presente e o futuro do país. O purpurado pontuou que alguns desses resultados são considerados “inesperados” para uma Igreja sem números expressivos e que não mediu esforços para organizar um acontecimento que marcou a história, comentou o Cardeal Marengo.

Visita que tocou a todos
O prefeito apostólico de Ulaanbaatar comentou que o cerne da visita foi o encontro com a comunidade católica, mas para o resto da população, os não crentes ou de outras confissões, a passagem do Pontífice pelo país foi considerada muito positiva.

Muitos falaram “sobre como o Papa conseguiu realçar a beleza, a originalidade deste povo. Seus discursos continham verdadeiramente elementos que faziam as pessoas sentirem orgulho de serem quem são, porque muito espaço foi dado à beleza, à riqueza deste povo, às suas tradições, à sua história”.

Convite à liberdade religiosa e fortalecimento da Igreja na Mongólia
O convite à liberdade religiosa, ao respeito pelos direitos e à coexistência pacífica entre as religiões também partiu do Papa. O desejo é que as sementes destes apelos cresçam, criem raízes e se tornem cada vez mais uma realidade, afirmou o prefeito apostólico de Ulaanbaatar.

“Que estas mensagens transmitidas com coragem, com paresia e com franqueza, se tornem também programas concretos de vida e de colaboração. Temos boas esperanças de que tudo isso se torne verdadeiramente um caminho, um caminho concreto, porque sabemos que também este país cumpre as suas promessas. Portanto, temos certeza de que haverá resultados positivos”.

Para o futuro, a expectativa do cardeal é que a Igreja no país cresça ainda mais no aprofundamento da fé, na redescoberta da mesma e na capacidade de expressá-la e vivê-la. “É um presente e também uma responsabilidade para todos nós”, pontuou. “Um olhar voltado para o Senhor”, é o que desejou o purpurado para os católicos na Mongólia.


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