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Vaticano beatifica família que escondeu Judeus durante 2ª Guerra Mundial

A Igreja Católica ganha novos beatos

Quadro da beatificação da família Ulma

A Santa Sé anunciou a beatificação de uma família polonesa, de sobrenome Ulma. O prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, celebrou a beatificação no domingo (10), em Markowa, Polônia.

Foi a primeira vez que uma família inteira foi beatificada pela Santa Sé. A tragédia ocorreu em 24 de março de 1944, no sudeste da Polônia, quando a polícia alemã assassinou a família toda, justamente porque esconderam oito judeus no sótão de casa. A região foi muito atingida na Segunda Guerra Mundial pela perseguição dos Judeus. Como o Holocausto em Auschwitz, que dizimou mais de um milhão de pessoas.

A beatificação foi decidida pelo Papa Francisco, e foi celebrada em Markowa, que é a cidade natal dos novos beatos. Em 1955, a família foi incluída na lista dos justos entre as nações, que é um título concedido pelo Memorial do Holocausto de Jerusalém, em reconhecimento aos não judeus que ajudaram a salvar vidas de judeus perseguidos pelos nazistas na segunda guerra mundial.

A Igreja Católica exige que, para a beatificação de um fiel, seja comprovado um milagre, mas no caso dos mártires, essa exigência é dispensada. Com a beatificação dessa família, a igreja ganha novos exemplos de acolhimento a outras famílias e uma referência para o caminho da santidade.


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