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CNBB lança a 3ª edição do Missal Romano

Material será utilizado a partir do dia 3 de dezembro, quando começa o ano litúrgico

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou na terça-feira, 19 de setembro, a 3ª edição do Missal Romano. Esta versão levou 19 anos para ser concluída, representando um marco significativo para a Igreja Católica. Todo o material foi aprovado pela Santa Sé no final de 2022, e a confirmação foi publicada em março deste ano. A tradução também recebeu a aprovação dos bispos durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB.

A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Segundo o presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, “é um longo processo marcado pela colaboração de muitas pessoas especializadas em diferentes áreas. Não se trata simplesmente de fazer uma tradução por uma tradução, é necessário ter elementos de métrica como poesia e musicalidade. E aqui, contamos com muitas mãos para se chegar no que está sendo entregue na igreja do Brasil”.

A 3ª edição do Missal Romano conta com 1.264 páginas, com uma capa especial e ilustrações de Cláudio Pastro. O Missal desempenha um papel fundamental na organização e orientação da liturgia praticada nas paróquias e comunidades em todo o mundo. Assim, os fiéis entram em comunhão e união, além de viver o mistério de Cristo celebrado na liturgia da Igreja.

A tradução do Missal trouxe algumas novidades, como formulários completos para as missas feriais, a missa da vigília da Epifania do Senhor, as orações sobre o povo, a missa da vigília de Pentecostes em forma prolongada e 12 novos prefácios. Para o presidente da Comissão para Liturgia da CNBB, Dom Hernaldo Farias, “são acréscimos no ato penitencial, na conclusão da oração, novos prefácios e parâmetros para ampliar o mistério celebrado, sobretudo na oração eucarística”.

A 3ª edição do Missal Romano já começou a ser distribuída por todo o Brasil, totalizando mais de vinte mil exemplares, que deverão chegar às paróquias até o dia 15 de novembro. O Missal começará a ser utilizado a partir do terceiro dia de dezembro, quando inicia um novo ano litúrgico.


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