Especial

Intolerância religiosa cresceu 80% entre 2022 e 2023

Os cristãos devem estar atentos e respeitar o próximo

Reprodução: Freepik

O Brasil registrou 2.124 violações de direitos humanos relacionadas à intolerância religiosa durante todo o ano de 2023. O número, divulgado pelo Disque Direitos Humanos, indica um aumento de 80% em comparação com o ano anterior, quando foram compiladas 1.184 violações provenientes de diversas regiões do Brasil.

Relação entre paz e a intolerância religiosa
O crescimento exacerbado do racismo se manifesta, sobretudo, no desrespeito e na intolerância religiosa. Segundo o arcebispo de Feira de Santana e bispo referencial da Pastoral Afro-Brasileira, Dom Zanoni Demettino, isso é um sintoma que mostra o desencontro, desarmonia e desequilíbrio que o mundo vive. “Estamos em uma sociedade doente, cresce a intolerância, desigualdade, o desrespeito, a realidade de violência que atinge a todos”, explica o bispo que ressalta a importância da ação individual: “nós temos que nos empenhar e buscar uma construção de tolerância com o próximo”.

Desde o início de seu pontificado, Papa Francisco tem falado sobre o mundo estar vivendo uma guerra mundial em pedaços. O que exige de cada um, respostas inteligentes e não simplórias. “Exige uma postura que vai da compreensão daquilo que somos. Devendo a paz ser de todos, ou, não será de ninguém. E, essa construção da paz passa necessariamente pelo respeito às religiões, diversidades e pluralidades”, explica Dom Zanoni.

Liberdade religiosa
A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias. Em atenção às leis de Deus e do homem, a Igreja Católica instrui os fiéis a estarem sempre atentos ao Concílio Vaticano, buscando sempre o diálogo com os outros, a partilha, a parceria e a compreensão da diversidade e da cultura do outro. Essa abordagem reforça a visão de que todos são filhos amados do Pai e, portanto, merecem respeito.

 


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