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O chamado do Divino Pai Eterno é algo muito forte. E as irmãs gêmeas Maria Julia e Vitória, da cidade de Inhumas, no interior goiano, sabem disso. Elas têm apenas 15 anos, e formam uma dupla que leva a palavra de Deus no município em que moram.

Para muitos, pode parecer uma história comum. Mas, aos olhos da mãe Ivani Oliveira, as filhas são frutos de um milagre. “Quando eu descobri que estava grávida da minha primeira filha, eu também descobri que não poderia ter mais filhos. Mas Jesus nos permitiu com a intercessão de Nossa Senhora a ter outra gravidez. E veio em dose dupla sem tratamento, naturalmente”, conta a mãe emocionada.

Para que as meninas se tornassem cantoras, o processo de aprendizado começou bem cedo. Um dos principais incentivadores sempre foi o pai, Francisco Oliveira, que fica completamente emocionado ao ver as filhas tocando e cantando. “Nós plantamos sementinhas, incentivamos e, hoje, vemos os frutos”, explica seu Francisco que comprou um teclado e um violão quando as meninas ainda eram pequenas.

As gêmeas são caçulas, além delas o casal tem também a Ana Cristina, que sabe da sua responsabilidade ao ser irmã mais velha. “Ver elas crescendo na música é uma coisa que alegra muito meu coração. Pois elas são presentes de Deus em nossa família. Por isso, sempre estou ajudando quando elas precisam”, conta Ana.

Apesar do amor pela música, a dupla não tem o dia todo voltado para apresentações. Elas estudam, ajudam nas tarefas de casa, e quando sobra tempo tem um local específico onde gostam de estar. “Temos um espaço em casa onde ensaiamos para as missas e os shows que fazemos na nossa cidade”, explica Maria Julia. O estúdio foi feito pelo pai das meninas na própria casa em que moram, e se tornou o lugar preferido da família.

Jovens, boas filhas, frutos de um milagre e que dedicam tempo para evangelizar por meio da música. Tudo isso por conta de um chamado do Pai Eterno. Segundo Vitória, “fomos convidadas para participar de um ministério na igreja. Momento em que minha mãe ficou muito feliz, e assim fomos. Passamos por ministérios e pegamos experiências e entendemos que é realmente isso que temos que fazer”, finaliza Vitória.