Em Pagani, na Itália, os locais lembram o carisma, as obras e sua vida de santidade.
O Programa Pai Eterno desta quinta-feira, 10, exibiu reportagem especial sobre um dos primeiros conventos redentoristas da história da Congregação do Santíssimo Redentor e museu, construído anexado à Basílica de Santo Afonso, em Pagani, Itália. No local, Santo Afonso viveu primeiramente de 1751 a 1762 antes de se tornar bispo, e depois de 1775 até sua morte em 1787. (Assista ao vídeo abaixo)
Logo na entrada do convento está o Brasão da Congregação Redentorista. Atualmente, mais ou menos 15 padres redentoristas vivem no convento, inclusive o reitor e superior, padre Luciano Panella. O convento já passou por várias reformas ao longo dos anos, mas alguns ambientes foram preservados. São espaços onde Santo Afonso rezou e conviveu com seus confrades e a comunidade de fiéis há mais de 230 anos.
“Neste lugar é onde atualmente está presente uma comunidade redentorista, que depois de muitos acontecimentos fundou a Congregação e foi o primeiro núcleo dos Missionários Redentoristas. Ali, ainda hoje, se conserva uma gruta, onde Santo Afonso frequentemente se retirava para rezar, onde também haveria tido os colóquios espirituais com Maria”, ressaltou Pe. Luciano Panella, reitor do Santuário Basílica de Santo Afonso.
O primeiro refeitório, hoje todo reformado, guarda uma fresta da estrutura original das paredes do convento. A primeira capela guarda símbolos da passagem e presença de Santo Afonso no lugar onde ele passou grande parte da vida. Inclusive, em uma capela, tem um púlpito que é original. Santo Afonso fez grandes pregações para a comunidade antes de morrer em 1787. Pela primeira vez, seu corpo foi colocado nesta capela, e depois foi transferido para a Basílica de Santo Afonso.
Foi no convento de Pagani onde Santo Afonso mais colocou em prática a escrita. Foi onde ele, em 1753, concluiu a obra que lhe deu o título de doutor da Igreja: “Teologia Moral”. Morando em Pagani, o santo também compôs suas principais canções como a música “Eis que lá das Estrelas”.
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O terceiro andar, a parte mais antiga do convento de Pagani, foi inaugurado em 1990 como um museu. São várias relíquias de Santo Afonso e também da história da Congregação do Santíssimo Redentor. Logo na entrada, imagens da visita do Papa João Paulo II ao museu. Logo mais a frente, no mesmo corredor, o quarto onde viveu Santo Afonso, na primeira vez em que morou em Pagani, antes de se tornar bispo.
O local onde foi o quarto de Santo Afonso durante muitos anos em Pagani está exposto o manto, que pertenceu a ele e os sapatos. Ele costumava colocar pedras no sapato para se penitenciar e alcançar a misericórdia de Deus. Um quadro retrata o encontro entre São Geraldo e Santo Afonso, que também aconteceu nesse mesmo quarto. Santo Afonso tinha sempre a necessidade de rezar e estar em comunhão com Deus, pedindo a intercessão de Maria, por isso ele mandou construir uma janela que dá acesso a uma Imagem de Nossa Senhora.
No museu ficam expostos também os livros de composições e instrumentos musicais que pertenceram ao fundador da Congregação Redentorista. Foi também em Pagani que Santo Afonso escreveu várias de suas obras literárias. Algumas ficam expostas no museu para conhecimento e contemplação dos fiéis. “Aqui Santo Afonso escreveu muitas das 111 obras que escreveu. Portanto, é o lugar que por excelência todos os redentoristas do mundo reconhecem como as sua própria casa, a casa dos redentoristas”, contou Pe. Luciano.
O quarto onde passou os últimos anos e dias de sua vida ainda guarda muito dos objetos que pertenceram Santo Afonso. Vestes, sapatos, o relógio que despertava alertando Santo Afonso sobre o momento da oração. A cadeira de rodas, já que os problemas na coluna o impediam de andar nos últimos dias. Foi no local que, em 1787, Santo Afonso morreu rodeado pelos confrades.
Pagani foi com certeza muito importante para Santo Afonso. Um lugar que lembra o carisma, onde ele deixou muitas obras e marcas de sua vida de santidade. O último convento redentoristas que ele viu ser construído e a Igreja projetada por ele. Uma história de dedicação ao Pai Eterno e a Seus filhos, um exemplo a ser observado e seguido.
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