Especial

A primazia no ato de educar

Na realidade brasileira, ensinar é um ato de amor

Reprodução: Pixabay

Para as famílias, sobretudo os pais de crianças e adolescentes, há uma enorme responsabilidade para que as gerações sejam educadas com primor. Mas existem pessoas com um papel excepcional na arte de ensinar, que são os professores. Que infelizmente são pouco valorizados no Brasil e, muitas vezes, pouco compreendidos por pais e alunos.

A professora e servidora pública no Estado de Minas Gerais, Dayana Vieira, leciona aulas de artes e conta com uma rotina exaustiva em duas cidades. De acordo com ela, “devido algumas matérias terem carga horária menor, como é o caso da minha de artes, eu tenho que completar as horas aulas em outra unidade em uma cidade vizinha”. O que, segundo a educadora, acontece com muitos professores para fechar a carga horária.

Com tantas adversidades para levar o melhor conhecimento para a sala de aula e poder ensinar aos alunos com primor, Dayana faz um malabarismo para cumprir com todas as aulas. “Às vezes chega a ser cômico a correria de um lado para o outro, mas respiro fundo e mantenho a calma para administrar o meu tempo”, informa a professora. Infelizmente, muitos educadores não conseguem controlar a sobrecarga e deixam o emprego.

Atualmente, a docência exige habilidades que mudam constantemente, ao mesmo tempo que o perfil dos alunos também vão desafiando as novas formas de conteúdo. Levando a busca pela qualidade de ensino ao cansaço mental e físico dos professores. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Sistema de Ensino Brasileiro, tanto público ou privado, expõe os professores a jornadas estressantes de trabalho.

Para a professora, o Sistema de Ensino está preocupado em melhorar os níveis de educação das crianças, mas não apresenta até o momento um cuidado com a saúde mental e física dos educadores em salas de aula. “Infelizmente o poder público não pensa nos professores, não produz leis que favorecem a classe”, opina a docente.

A intenção de oração do Papa Francisco para o mês de janeiro foi dedicada aos educadores. O Santo Padre fez a proposta de “acrescentar um novo conteúdo ao ensino: a fraternidade”. Para o Papa Francisco, “o educador é uma testemunha que não oferece os seus conhecimentos mentais, mas as suas convicções, o seu compromisso com a vida”.

O professor não é apenas quem transmite conhecimento. É quem instiga o pensamento crítico. Os educadores são responsáveis por você estar lendo este texto, são eles que possibilitam aprender uma profissão para exercê-la com primazia.

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