Igreja realiza ações para reduzir a urgência da fome que muitos passam
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A falta de acesso regular a uma alimentação adequada por grande parcela da população brasileira é um dos principais desafios enfrentados pela sociedade ao longo dos últimos anos. Enquanto organismos internacionais e nacionais trabalham incansavelmente na luta contra o déficit nutricional, o Brasil recua.
Mesmo o país brasileiro sendo um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, isso não tem sido suficiente para erradicar o problema no território nacional. Para dirimir essa realidade, a Campanha da Fraternidade 2023, traz como tema “Fraternidade e Fome”, fazendo uma reflexão sobre as muitas pessoas que experimentam esse flagelo.
Segundo o Representante no Brasil do Programa Mundial de Alimentos e Diretor do Centro de Excelência a Fome, Daniel Balaban, a fome cresceu nos últimos anos devido colocar em segundo plano as políticas sociais. “A fome e a extrema miséria não é algo que se resolve do dia para a noite, é um processo contínuo”, relata Daniel.
Diante das necessidades urgentes das pessoas que passam fome no Brasil, muitas ações sociais por parte da igreja estão conseguindo dirimir a necessidade mais célere. “Quem tem fome, tem pressa”, diz a Assessora Nacional da Pastoral do Povo de Rua da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Solange Damião.
A pastoral atua diretamente em levar o alimento aos mais necessitados, mas também ensina as famílias que estão no processo a como conseguir o sustento por meio do trabalho. As ações sociais da instituição levam além do alimento emergencial a palavra do Divino Pai Eterno, que é um reconforto para os que estão passando pelas aflições do mundo.
Outra ação social é o Programa Mundial de Alimentos, que atua em todo o mundo. Levando rapidamente água, alimento, e abrigo aos países que passam por catástrofes. “No momento, desenvolve ações no conflito da Ucrânia e, na Turquia devido ao terremoto que assolou o país”, informa o representante Daniel Balaban. Ele comenta ainda que é “inadmissível que o povo brasileiro passe fome morando em um país riquíssimo”.
A igreja faz o seu caminho diante dos ensinamentos de Jesus Cristo ao dizer “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Com uma ação concreta, a instituição religiosa tem um olhar preferencial aos mais pobres e excluídos da sociedade. Sendo coerente com as ações de evangelização por meio de doações de cestas básicas e programas de acompanhamento de crianças em estado de subnutrição.
Para Daniel, existe um desequilíbrio social econômico que leva à miséria. “O Brasil está entre os 10 mais desiguais, e precisamos de políticas públicas integradoras urgentemente”, afirma o diretor do Centro de Excelência a Fome. Segundo ele, é preciso que os governantes deem atenção para as emergências brasileiras para reduzir essa realidade na qual o país está.
Em uma mensagem enviada à Pré-Cúpula sobre sistemas alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021, o Papa Francisco disse: “Produzimos comida suficiente para todas as pessoas, mas muitas ficam sem o pão de cada dia. Isso constitui um verdadeiro escândalo, um crime que viola direitos humanos básicos. Portanto, é um dever de todos extirpar esta injustiça por meio de ações concretas e boas práticas, e através de políticas locais e internacionais ousadas”.
Que neste momento de Quaresma e Campanha da Fraternidade, façamos uma reflexão aprofundada no sentido de como contribuir para um mundo onde exista alimento na mesa de todos.
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Boa noite a todos que fazem parte do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Assisto todas as noites a Novena dos Filhos do Pai Eterno, que Deus e Nossa Senhora nos abençoe sempre.
