Especial

Experiência de sinodalidade: alegria e a esperança de caminhar juntos

Padre conta como está sendo a vivência sinodal durante o evento

Reprodução: REPAM

Encerra nesta sexta-feira (10), em Brasília (DF), a Assembleia Regional do Cone Sul da Etapa Continental do Sínodo, com a participação de quase 200 representantes da Igreja Católica na Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Brasil. O caminho sinodal, até o momento, é de participação e partilha, como pede o Papa Francisco.

O Padre Luís Modino, da Comunicação da Assembleia do Cone Sul, explica que os trabalhos foram realizados em pequenos grupos. Entre 8 e 9 pessoas, com bispos, padres, homens e mulheres de vida religiosa, leigos e leigas que participaram de uma conversa espiritual para a etapa continental.

O processo Sinodal está fundamentado na escuta e discernimento comunitário. “Para poder discernir juntos, a primeira coisa que devemos fazer é escutar”, informa o PE. Luís. O ato de escuta ativa está sendo muito trabalhado em assembleias sinodais na América Latina e Caribe.

O evento em Brasília é o quarto. De acordo com o padre Luís, “a escuta sincera e respeitosa é uma atitude presente nos encontros”. As assembleias não são apenas um evento, e sim um processo que envolve sinergia entre o povo de Deus.

Ao convocar este Sínodo, o Papa Francisco convida toda a Igreja a refletir sobre: “O caminho da sinodalidade, que é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”. Levando a uma renovação da Igreja proposta pelo Concílio Vaticano II. Refletindo juntos sobre os caminhos trilhados e os próximos.

O evento é um dos quatro encontros promovidos pelo Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), em parceria com as Conferências Episcopais dos países sede, para aprofundar o documento para a Etapa Continental, que retoma os apontamentos feitos durante a fase diocesana do Sínodo.

PRÓXIMOS PASSOS

Haverá uma reunião da Equipe para a Fase Continental com delegados para a redação da Síntese Continental, de 17 a 20 de março, em Bogotá, na Colômbia. E, de 21 a 23 de março, os secretários-gerais, de forma presencial, e os presidentes das Conferências Episcopais, de forma virtual, vão reler colegialmente a experiência sinodal vivida com base no seu carisma e responsabilidade específicos, mas respeitando o processo realizado e sendo fiéis às diferentes vozes do Povo de Deus.

Este documento será enviado, até 31 de março de 2023, à Secretaria Geral do Sínodo para constituir, juntamente com os dos outros seis continentes, a base do Instrumentum Laboris da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá a sua primeira sessão em outubro deste ano e a sua segunda sessão em outubro de 2024.


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