Especial

As experiências e superação de uma centenária

Uma mulher cheia de fé e vivências fraternas

Reprodução / Arquivo pessoal

A devota e telespectadora da TV Pai Eterno, Rachide de Matos, nasceu em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, em 1920. Ela é filha de pai libanês e mãe brasileira, conviveu em uma família muito religiosa e politicamente engajada. Casada, mudou-se para Patos de Minas, onde criou sete filhos. Formada em psicologia, exerceu trabalho clínico. Com 103 anos é uma mulher lúcida, com uma visão crítica da vida e uma fé robusta.

Ela nasceu no Dia Internacional da Mulher, e costuma brincar que “é parte do seu atrevimento com a vida”. Ela tem uma história de vida toda marcada pela força extraordinária que a mulher já traz no seu nascimento. O dia 8 de março celebra gerações e gerações de mulheres incríveis que marcam a vida de tantas famílias.

De acordo com dona Rachide, sua infância foi muito interessante no interior de Minas Gerais. Segundo ela, “sou de uma família muito religiosa. Vivemos com união e amizade entre todos”, sua fala denota de carinho e amor por tantas vivências.

Ao recordar a infância, na segunda década do século passado, Rachide relembra seu pai e mãe. Com pai amoroso, “enquanto eu estudava de madrugada, ele me acompanhava com carinho”. Já a sua mãe, “era uma pessoa muito boa e trabalhadora, mas simples. Sem a imagem de delicadeza, mas que fez um lar muito feliz na companhia do esposo.

Os anos passaram e Rachide fez a sua própria família. No início viveu exclusivamente para os filhos e marido. Chegou um momento da vida em que a família teve que se mudar para Brasília (DF) para os filhos poderem estudar. A migração foi considerada “uma aventura. Naquela época, todos se conheciam e comunicavam”, conta dona Rachide.

Ela estudou e lecionou durante alguns anos em salas de aulas. Sentiu a necessidade de cursar uma faculdade, assim, formou-se em psicologia mesmo com muitas pessoas ao redor dizendo que ela não teria tempo. “Naquela altura eu arrumei o tempo e pude atuar com excelentes profissionais”, relata sorridente sobre o desafio enfrentado.

A experiência profissional com a psicologia proporcionou a Rachide um conhecimento mais amplo sobre o ser humano. Gerando uma compreensão maior diante de acontecimentos que muitos poderiam julgar. Além de poder criar relações mais fraternas.

Devoção

Dona Rachide teve sua avó e mãe como exemplos de fé cristã. Segundo ela, “fui criada participando das missas e reuniões, e me mantive assim na fase adulta. O que me ajudou muito na profissão”. A devota utilizou-se da fé como base da caridade e do exercício profissional. Atuando com grupos necessitados da Igreja. Participando de trabalhos de caridade dos padres Orionitas junto às pessoas portadoras de deficiência.

Aos 103 anos, dona Rachide não parou para pensar na idade. “Vou vivendo enquanto Deus quiser. Acho que já vivi demais, mas quem sou eu para contestar Jesus”, finaliza alegremente a devota. Uma vida longeva com vivências que mostram como uma mulher de fé vai longe.


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