Em um Brasil marcado por tantas injustiças, algumas lutas precisam ser travadas. Uma batalha que deve ser de todos, seja contra o racismo, falta de liberdade; ou em defesa da saúde, educação, alimentação, moradia, trabalho e pelo direito de participar da vida social ativamente.

Em busca de uma sociedade mais igualitária, o deputado estadual do Paraná, Renato Freitas, considera que a luta por moradia tem a capacidade de convergir diversos interesses emergentes. “É na luta por moradia que nós vemos os resquícios de um processo escravocrata. Encontramos também a necessidade de serviços essenciais como segurança pública, educação e saúde. Todos eles, sem o direito inicial de moradia não conseguem ser também realizados”, disse o deputado.

Muitas são as lutas que o político enfrenta em prol do próximo. Uma de destaque foi a manifestação pelas vidas negras no Centro Histórico de Curitiba, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Um local histórico para a população, de onde saiu um clamor pela vida, que acabou resultando para o deputado em um processo de cassação do mandato e que foi revertido após um período.

São muitas lutas, e a batalha pela moradia é outra situação que os brasileiros enfrentam. “A moradia, se você não paga, é despejado. E vai para a rua, vive em condições indignas, que degradam o indivíduo em sua sensibilidade e em toda sua existência”, conta Renato.

Para efetuar uma mudança que proporcione maior igualdade entre as pessoas, é necessário que haja ações por parte do governo, entidades e ONGs, sociedade civil, Igreja e de cada um na sua comunidade. Uma palavra que o Papa disse no encontro com movimentos populares na Bolívia em 2015, e que gera uma reflexão sobre o tema: “não se compreende que o amor pelos pobres está no centro do evangelho. terra, teto e trabalho, aquilo pelo que lutais, são direitos sagrados. exigi-lo não é estranho, é a doutrina social da Igreja”.