Especial

Cidade de Goiás ganha museu histórico “Frei Confaloni”

Exposição de longa duração marca a inauguração

Tela de 1966: cruzamento de elementos extraídos de contextos rurais com técnicas modernas de representação

No próximo sábado (12), começa a exposição de longa duração “Frei Confaloni”, no museu histórico Dominicano Frei Nazareno Confaloni, na cidade de Goiás. A mostra conta com a coordenação de Frei Cristiano Bhering e curadoria de Px Silveira, que trazem um acervo de 80 obras do artista.

São peças com diversas técnicas que marcaram a trajetória do Frei por quase três décadas de vida em Goiás. O Frei é considerado marco zero da modernidade artística goiana, com grande influência no estado e no país. Segundo Px Silveira, “algumas peças provêm do acervo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO), outras são de coleções particulares. Também serão exibidas coleções renomadas como ‘O Mistério do Rosário e a Via-Sacra’. São muitos desenhos, gravuras e até a primeira obra feita por Frei Confaloni, em 1935”, informou o curador.

A abertura da exposição acontece simultaneamente com a inauguração do Museu Histórico Dominicano Frei Nazareno Confaloni, com uma missa celebrada por frei Cristiano Bhering, às 19h, seguida pela abertura da exposição, às 20h, no museu localizado na cidade de Goiás, a 142 quilômetros da capital goiana.

Frei Confaloni
Giuseppe Confaloni, pintor, muralista, desenhista e professor nascido em Viterbo, Itália, em 1917. Ele se tornou frei dominicano em Florença, Itália. Em 1950, a convite do bispo Cândido Penzo, vai à cidade de Vila Boa (atual Cidade de Goiás) para pintar 15 afrescos na Igreja do Rosário, conhecidos como Mistérios de Rosário. Giuseppe permaneceu na cidade como pároco e introduziu a técnica do afresco. Em 1952, mudou-se para Goiânia, onde, além de suas atividades religiosas, dedicou-se à pintura de temas religiosos. Ele foi um dos idealizadores da Escola Goiana de Belas Artes (EGBA), onde lecionou pintura e desenho. Também foi professor fundador da Faculdade de Arquitetura da Universidade Católica de Goiás, ensinando desenho e plástica. Confaloni conheceu Siron Franco e emprestou a ele um estúdio para pintar, além de fornecer todo o material necessário. Em 1977, ele pintou madonas com o artista no ateliê do Convento São Judas de Goiânia, ano em que faleceu de enfisema pulmonar.

Confira a programação

  • 19h – Missa celebrada por Frei Cristiano Bhering
  • 20h – Abertura da Exposição
  • Visitação: de 12 de agosto a 30 de outubro


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