Especial

Pobreza e desigualdade social devem ser enfrentados por todos

Ações concretas devem ser realizadas por Governo e sociedade

A pobreza e a desigualdade social têm atingido números assustadores. Os dados mais recentes apontam que, em 2021, pelos critérios do Banco Mundial, quase 63 milhões de pessoas viviam em situação de pobreza no Brasil. Essa é uma luta que precisa ser enfrentada com coragem pelo governo e também pela sociedade.

São números assustadores, de acordo com o Frei Olavo Dotto da Ordem dos Frades Menores, os dados foram intensificados com a pandemia da covid-19. “No Brasil, é difícil combater a pobreza e desigualdade social devido ao sistema de acumulação que muitos vivem. E os programas sociais mitigam, mas não resolvem o problema da pobreza”, explica o frei.

O ser humano tem que comer, tem que ter acesso ao mínimo. E para isso, é necessário que políticas públicas gerem emprego para que as famílias tenham acesso à cultura, educação e saúde. Para o frei Olavo, uma alternativa é “a transferência de renda. Que é um caminho que garante que cada família tenha sua subsistência. Assim, os governos municipal, estadual e federal devem garantir o mínimo dos que não conseguem entrar no mercado de trabalho. Mas também oferecer qualificação para que as pessoas possam trabalhar”.

No combate à fome no país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Sociotransformadora, acompanha as pastorais sociais que trabalham diariamente para enfrentar a desigualdade social. Além disso, atua por meio da Campanha da Fraternidade e do Fundo Nacional de Solidariedade, que acolhem projetos sociais para ajudar as comunidades.

A CNBB por meio do Fundo Nacional se coloca como instrumento de milhões de católicos para ajudar milhares de comunidades e de povos que estão em situação de vulnerabilidade social. Pelo Fundo Nacional de Solidariedade que paróquias e dioceses desenvolvem os projetos sociais. Ajudando muitas pessoas a superarem o drama da fome, mas que infelizmente não conseguem atuar na estrutura da desigualdade.

Para reduzir toda a desigualdade social do país é necessária uma coordenação entre políticas públicas que atuem na estrutura do problema. Além da atuação de toda a sociedade civil juntamente com as ações da Igreja, só assim, é possível encontrar uma saída eficaz com gestos concretos.


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