Nos últimos anos, os médicos têm alertado muito sobre o aumento das infecções sexualmente transmissíveis. Dados do Ministério da Saúde indicam que, na última década, mais de 52 mil jovens com HIV passaram a desenvolver Aids.

Para reduzir os danos causados pela doença, a Pastoral da Aids no Regional Centro-Oeste atua na acolhida dessas pessoas com soropositivo. Com um compromisso social, eles fornecem informações precisas sobre o vírus HIV por meio de palestras e seminários.

Os números do Ministério da Saúde assustam, pois a cada dez pessoas diagnosticadas com HIV, quatro são jovens. E essas pessoas vão conviver com o vírus para o resto da vida, necessitando de apoio e tratamento psicológico. Nesse sentido, a Pastoral da Aids oferece acolhimento desde o momento do diagnóstico, com profissionais qualificados ao lado, conforme informado por Cida Borba, coordenadora da Pastoral da Aids.

A doença é uma realidade desde 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham suas energias, há muitos anos, no controle da epidemia. Essa necessidade de envolver um número cada vez maior de forças para combater a doença também aproximou a Igreja Católica no Brasil dessa realidade. Desde 2005, a Pastoral da Aids lidera um movimento que procura estabelecer contatos e comunicação entre as várias instituições e pessoas ligadas à Igreja Católica dos países da América Latina e do Caribe que atuam no campo do HIV.

No Brasil, o estigma, preconceito e a discriminação são os maiores desafios para chegar até as pessoas que necessitam de apoio. Além de ainda ser um tabu falar sobre o HIV. “Sendo que a doença não tem cara, não tem cor e muito menos classe social. Todos estamos sujeitos a sofrer, infelizmente, se não houver um trabalho de prevenção e cuidado”, explica Cida.

Para realizar um trabalho de qualidade, a pastoral conta com leigos e leigas, religiosos desde padres e bispos que acolhem a causa no Regional Centro-Oeste. Que atua na Arquidiocese de Goiânia e diocese de Anápolis, e oferecem ajuda física e espiritual aos portadores de HIV e suas famílias. Um trabalho que atende todo o país, basta procurar atendimento da Arquidiocese ou diocese do seu município.