Especial

Congregações religiosas e o trabalho dentro da Igreja

Todas com a missão de ajudar os mais necessitados e anunciar a palavra do Divino Pai Eterno

Há centenas de congregações espalhadas pelo mundo. O Brasil, por exemplo, conta com representantes de várias delas. Mas, o que é uma congregação religiosa? É um lugar do Espírito, gerado a partir de um carisma fundacional, que nasce por meio de um fundador. Uma congregação é feita de membros que se identificam com o carisma e, por meio dos votos, comprometem-se entre si, com a Igreja e com o povo de Deus a propagar o Evangelho.

Para o missionário comboniano do Coração de Jesus, padre Raimundo Rocha, as congregações atuam por meio do carisma que recebem do Espírito Santo, tornando o Reino de Deus presente no mundo. “São grupos de pessoas consagradas dentro da Igreja Católica, que chamamos de congregação ou institutos missionários”, conta padre Raimundo.

No Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), estão os Missionários Redentoristas da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada em 1732, por Santo Afonso Maria de Ligório em Nápoles na Itália. De lá, difundida para muitos países.

Apesar da grande quantidade de congregações que existem no mundo, o processo para a fundação não é simples. De acordo com padre Raimundo, “é criada a partir de uma pessoa que passa a ser o fundador ou fundadora de determinada congregação. Alguém que sente o chamado e recebe um dom de Deus, e agrupa outras pessoas. Assim, elabora documento e apresenta a Congregação para doutrina da Fé no Dicastério da Vida Consagrada em Roma para oficializar a criação desse novo grupo de congregação ou instituto”, explica o religioso.

Cada congregação tem a sua história e o seu carisma, que são levados adiante por seus missionários. O padre Raimundo representa os Combonianos, seguidores de São Daniel Comboni, um italiano do século XIX, que atendeu o seu chamado para ser missionário na África. Assim, elaborou um plano para salvar a África e apresentou para a Igreja e para o Papa, que aprovou. Com a missão de ir ao encontro dos mais necessitados.

Logo, a vocação religiosa é um chamado específico, assim como o matrimônio e o sacerdócio; é uma maneira de transbordar o amor divino, por isso é muito pessoal, com descobertas e respostas individuais, a partir da experiência com o amor de Deus. Portanto, ninguém decide a vocação do outro! Da mesma forma acontece na escolha da congregação religiosa, que é um dos lugares onde acontece a vida consagrada.

 


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