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Desastres naturais: Brasil registrou mais de mil ocorrências deste tipo em 2023

Situação mostra que é necessário todos cuidarem da Casa Comum

Reprodução: Agência Brasil

No último ano, o Brasil registrou 1.161 casos de desastres naturais, segundo levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Dentre esses, 716 estão relacionados a desastres hidrológicos, como transbordamento de rios, enquanto que 445 são de origem geológica, como deslizamentos de terra. Em média, foram registradas três ocorrências de desastres por dia em 2023. Um número alto, que supera os dados de 2022.

Os dados apontam ainda que 132 mortes estão associadas a essas ocorrências registradas, além de aproximadamente 9 mil pessoas feridas e 74 mil desabrigadas. Levando a áreas públicas e privadas a gastarem em média 5 bilhões de gastos em obras de infraestrutura, instalações públicas e unidades habitacionais para relocar as pessoas desabrigadas.

No geral, as ocorrências estão concentradas na faixa leste do Brasil. No entanto, Manaus é a cidade mais impactada com 23 catástrofes, seguida por São Paulo com 22 e Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, com 18 casos. Devido aos desastres, é necessário que municípios e estados estejam em alerta e trabalhem com a prevenção para reduzir os impactos dos desastres naturais.

É necessária uma mudança decisiva no atual modelo de consumo, diz Papa
Em junho de 2023, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, os promotores do Festival Verde e Azul (Green and Blue Festival) por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente. Na ocasião, o Pontífice recordou em seu discurso que “mais de cinquenta anos se passaram desde a primeira grande Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano, realizada em 5 de junho de 1972, em Estocolmo”, que “deu início a vários encontros que convocaram a Comunidade internacional a debater como a humanidade está administrando nossa Casa comum”.

Francisco destacou que muitas coisas mudaram neste meio século; basta pensar no advento das novas tecnologias, no impacto de fenômenos transversais e mundiais como a pandemia, na transformação de uma “sociedade cada vez mais globalizada [que] nos aproxima, mas não nos torna irmãos”. Vemos uma crescente sensibilidade em relação ao ambiente e ao cuidado da natureza. Amadurecendo uma preocupação sincera e dolorosa pelo que está acontecendo em nosso planeta.

Ele alertou ainda que, “especialistas destacam claramente como as escolhas e ações implementadas nesta década terão impactos por milhares de anos. Ampliou-se o nosso conhecimento sobre o impacto das nossas ações na nossa Casa comum e naqueles que a habitam e habitarão. Isso também aumentou o nosso senso de responsabilidade diante de Deus, que nos confiou o cuidado da criação diante do próximo e das gerações futuras”, finalizou.


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